Todavia,
O nó é dado na garganta
As palavras fecham-se
Tudo para...
Voz,
Cérebro,
Coração?!...
Vida?!...
Todavia,
Cala-se o eu
Eu mudo?
Mudo é mudo porque nasceu assim
E mundo de minha mudez caduca a língua
Que não se estende mais...
É tudo...
Todavia
A língua fere-me sem sair livremente
A boca ampara, fecha-se
Retarda o coração!